Política em foco
Tensão Brasil‑EUA e o “tarifaço”
- Os Estados Unidos anunciaram tarifas de 50 % sobre produtos brasileiros, com início previsto para 1º de agosto de 2025, em retaliação a ações do Brasil envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula e Haddad denunciaram isso como chantagem política e dizem que o governo brasileiro buscou o diálogo formalmente—com cartas e reuniões—sem obter resposta dos EUA
- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prepara um plano de contingência com medidas de crédito para cerca de 10 mil empresas afetadas, visando amenizar os impactos
- A Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou o salto das tarifas de 10 % a 50 % como injustificável economicamente
- Em entrevista, Aloysio Nunes, ex-chanceler, afirmou que Trump busca “quebrar a espinha do Brasil” com essas medidas
- Lula e sua equipe sinalizam abertura para negociação, mas mantêm uma postura firme em defesa da soberania brasileira e da diversificação de alianças — BRICS, Mercosul, União Europeia — de olho em ranquear globalmente uma autonomia diplomática e econômica
Congresso e cortes: derrota do governo
- O governo propôs decreto para elevar o IOF a fim de arrecadar R$ 61 bi até 2026. O Congresso reagiu e derrubou parcialmente a medida no dia 11 de junho de 2025, o que foi considerado uma derrota histórica na relação entre Executivo e Legislativo
Investigações e restrições
- A Justiça ordenou o congelamento de bens de Eduardo Bolsonaro, suspeito de usar dinheiro de Jair Bolsonaro para influenciar os EUA Trumpistas — enquanto Donald Trump declara tarifas como retaliação à investigação judicial
- Eduardo Bolsonaro, que está temporariamente nos EUA, tem sido influente junto ao entorno de Trump e enfrenta risco judicial no Brasil, com possível perda de mandato se não retornar em até três meses
Brasil na arena internacional
- Nesta segunda-feira (28 de julho de 2025), o presidente Lula reafirmou que os minerais críticos são patrimônio do povo brasileiro e que empresas estrangeiras poderão explorar sob controle nacional
- O Brasil também se juntou formalmente à ação proposta pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça, acusando Israel de genocídio em Gaza. O país vem adotando uma postura firme na defesa de direitos humanos e na crítica às ações israelenses
Mídia e democracia
- O icônico programa “Roda Viva” segue como um dos poucos espaços de diálogo plural na TV pública, prestes a celebrar seus 40 anos em 2026. Em tempos polarizados, representa tradição, crítica e debate — essencial para entender a política brasileira de forma equilibrada e histórica
- Em paralelo, cresce a polêmica sobre a Mídia Ninja, acusada pelo Estadão de receber recursos governamentais mesmo afirmando ser independente — o que gera questionamentos sobre transparência e influência política
O Brasil atravessa uma fase de dilema real: por um lado, enfrenta pressões externas e internas — com tarifas comerciais dos EUA, turbulência política e impasses com o Congresso; por outro, reafirma valores de soberania nacional, educação, pluralismo e solidariedade social. Nessa briga, a narrativa tradicional valoriza a estabilidade institucional — e reforça que a democracia, com diálogo e diálogo respeitoso, é a base para encarar os ventos fortes das relações internacionais e dos embates domésticos.
Se quiser que eu aprofunde algum desses temas — como os bastidores da justiça, os próximos passos da reforma tributária ou estratégias do governo — estou aqui pra ajudar com base no que já rolou e no que está em jogo!