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Assexuais também fazem parte da comunidade LGBTQIA+, dizem ativistas na ParadaParticipantes do movimento queer falam sobre a importância da visibilidade para os assexuais durante a 27ª edição do evento

A Parada do Orgulho LGTB+ de São Paulo, realizada neste domingo, 11, contou com a presença de pessoas assexuadas, uma das siglas que fazem parte do movimento queer. Para o jovem Henrique, de 23 anos, de Santo André, o evento é um momento importante para demonstrar o orgulho por ser quem é.

“Acredito que é muito importante a gente vir e demonstrar esse orgulho, esse amor que a gente tem por ser quem a gente é. Um orgulho maravilhoso estar aqui, fazendo parte disso. A gente se sente acolhida, é uma família”, declarou.

“Eu acho importantíssimo as pessoas reconhecerem que as assexuais fazem parte sim da comunidade, que a gente não está doente, que a assexualidade é válida”, afirma a paulistana Jéssica, de 26 anos.

Já para a ativista e estudante de psicologia Juna, de 23 anos, esse é um momento de trazer visibilidade para o movimento, que é tão válido quanto os demais.

“Muitas pessoas ficam confusas porque elas pensam que a assexualidade é a ausência de orientação sexual, mas ela é uma orientação sexual, que engloba atração romântica, atração sensorial, atração sexual, atração intelectual, e é disso que a gente vive e nossas vivências nossos relacionamentos são válidos.”

Uma curiosidade é que as pessoas assexuadas não revelam seus sobrenomes porque acreditam que apenas um nome é o suficiente para representar a pessoa por inteiro.